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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Quando Você Está Planejando Pecar Novamente?

QuandoVoceEstaPlanejandoPecarNovamente

Não existem muitos livros que conduzam você para a pergunta: O que eu devo fazer quando estou planejando pecar novamente? Toda a Escritura, é claro, trata dessa questão, porque todos nós sabemos que iremos pecar novamente, mas há dois padrões que são especialmente perigosos.
1. Confessa — depois ignora. Um casal cede ao sexo antes do casamento e se sente culpado. Eles confessam isso ao Senhor e prometem a Deus e, um ao outro, que nunca mais farão isso. Mas acontece de novo, e depois de novo. Na terceira vez, eles já não têm mais certeza de como proceder. Eles ainda podem sentir-se um ‘pouquinho horríveis’, mas por que se incomodar em confessar algo que você irá fazer de novo? Eles sabem que fazer promessas por culpa não funciona e, neste ponto, eles admitem que tais promessas são mentiras mesmo. Eles esperam fazer isso novamente. Melhor é apenas deixar essa fase correr seu curso, eles concluem. O casamento pode chegar logo, ou talvez o pecado morra gradualmente. Depois eles podem se comprometer novamente com Deus.
2. Confessa — tenta — se sente muito mal — perde a esperança — tenta ignorar. Essa é uma pequena variação do primeiro padrão citado anteriormente e leva um pouco mais de tempo para colocar o pecado recorrente em quarentena espiritual para que ninguém mais mexa nele. Por exemplo, alguém pode não estar planejando sua próxima queda na pornografia, mas fez pouco para interrompê-la, como compartilhar sua atividade na internet com alguém a quem ele possa prestar contas. Ele pode confessar suas próximas nove quedas (saltos?) na pornografia, mas uma vez que chega aos dois dígitos ele começa a imaginar: para quê isso serve? Então, esse setor da vida vai gradualmente se fechando para a ação de Deus, embora tais sentimentos ruins nunca tenham ido embora de fato.
De qualquer maneira, Deus é marginalizado, e o pecado vence através da nossa negação e complacência.

Peça ajuda

Tais padrões exigem ação. Eles matam nossas almas e nossas almas não irão curar a si mesmas com o tempo. Pelo contrário: precisamos de intervenção espiritual. A mais óbvia intervenção é ir a público. O pecado é como cogumelos e outras coisas que florescem no escuro. Então, traga-o à luz e confesse-o a outra pessoa. Se podemos confessar algo ao Senhor, mas não para um mero ser humano, nossa confissão é suspeita. Vá a público.
Há riscos. Talvez a pessoa para quem contemos conte a outras, ou muito pior, não faça absolutamente nada. Mas não podemos nos dissuadir de uma ação sábia, porque pode haver consequências indesejáveis.

Duas abordagens: Graça ou Lei

Quando pedimos ajuda para esses padrões, provavelmente ouviremos uma das duas abordagens: graça ou lei. Um pastor confiável me disse para pregar a graça até que uma pessoa desconsidere o pecado, então nós pregamos a lei.
Graça proclama a benignidade, o perdão e a paciência do Senhor. Ela convida e aceita. Ela pergunta: “Como você pode continuar a pecar à luz do amor de Deus agora revelado em Jesus Cristo? Você deve desconhecer que ele ama você. Como você pode perder a esperança ou se comprometer com o pecado quando o Espírito Santo foi dado a você?”
A graça de Deus nos corteja. É o amor de Cristo que nos compele à ação piedosa (2Co. 5.14). É sua graça que nos ensina a dizer “não” para a impiedade (Tt. 2.12).
lei toma muitas peças do caráter de Deus e as remonta na forma dos mandamentos: “Farás…” e “não farás…” Sem elas, não temos ideia de como imitá-lo. Sem elas, esquecemos que a vida diária é vivida diante de Deus e nossos instintos são traiçoeiros.
A lei tem urgência — “hoje” (Hb. 3.15). Ela avisa. Ela pergunta: “Não há temor do Senhor? Seguir Jesus é reservado apenas para aqueles tempos em que há um encontro coincidente entre seus desejos e os dele?” É o temor do Senhor que nos compele a viver justamente. Nós pertencemos a ele. Ele tem toda a autoridade.

Para qual lado você está pendendo?

Conforme temos oportunidades de aplicar essas duas abordagens à nossa própria obstinação e oferecê-las a outros, para onde pendemos? Para a graça ou para a lei?
Palavras e significados importam aqui. Há muitos diferentes usos da lei: a lei revela o caráter de Deus, restringe o pecado, expõe o pecado (nos mostrando a necessidade de Jesus) e nos ensina a viver. Nenhum deles se opõe à graça, mas são expressões dela. No entanto, outro uso da lei é encontrado em Romanos e Gálatas, onde a lei é resumida em um sistema sem o Espírito que olha para nossas próprias ações para justiça própria. Esse uso da lei (chamado de justiça por obras ou legalismo) é oposto à graça e ao evangelho.
Fazendo um uso da lei, graça e lei são companheiras. Com o outro, elas são inimigas. Estou usando a lei como uma companheira para a graça. Ao invés de optar pela graça ou pela lei, podemos dizer que a lei está embutida na ampla graça de Deus.
Então, o que estamos realmente perguntando é: como resultado da multiforme graça de Deus para conosco, devemos persuadir ou advertir o pecador? A questão do pecado intencional e planejado não nos força a escolher a graça ou a lei. Ao invés disso, tanto a graça quanto a lei revelam o caráter de Deus, e nós queremos acessar toda a gama do caráter de Deus enquanto persuadimos e advertimos. Com todo o amor persuasivo que podemos possivelmente oferecer, com súplicas, consideramos tanto a benignidade quanto a severidade de Deus (Rm 11.22).
Todos nós pecaremos de novo, e disso podemos ter certeza. Quando pecamos, pedimos o perdão tanto de Deus quanto daqueles a quem fizemos o mal. Então, algum combate ‘mano a mano’ contra o pecado é provavelmente planejado de certa maneira em público para permanecer firme ou correr quando houver outro ataque. Tudo isso é precedido e seguido por nosso descanso no perdão do pecado assegurado por Jesus. O descanso é espiritual, a complacência é pecaminosa.
Por: Ed Welch; Original: When You Are Planning to Sin Again; ©2014 CCEF; website: www.ccef.org.
Tradução: Alan Cristie; Revisão: Vinícius Musselman Pimentel. Copyright  © 2014 Voltemos ao Evangelho. Original: Quando Você Está Planejando Pecar Novamente?

Texto fantástico publicado no Voltemos ao Evangelho

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Como Ficar Longe de Você?


Passei dias Te procurando, dias tentando ouvir o que eu queria, querendo saber o que poderia Te dar pelos meus pecados, e quem sabe assim me ver livre deles de uma vez por todas.
Querendo ser punida de alguma forma, receber a correção de que achava que precisava, para poder sair desse poço e voltar a respirar.
Mas Você não falou o que eu quis ouvir. 
Todos já me disseram que me cobro demais, mas Você é quem mais sabe disso. 
Obrigada por saber como lidar comigo. Obrigada por me conhecer melhor que eu mesma. Obrigada por me amar apesar de tudo.
Mesmo que eu não seja grata o bastante, e nem Te ame tanto para além das minhas palavras. Ainda assim, venho humildemente pedir Seu perdão mais uma vez. 
O que quero fazer não faço, e o que não quero, isso faço.
Não sei viver sem ter Você, preciso que estejas ao meu lado, porque tenho certeza do que espero em Ti, e provo todos os dias daquilo que não vejo por Sua causa.
Sem merecer, Te procurei mais uma vez tentando, ao me achegar a Você, que Você se achegasse a mim, me perdoando e me purificando, me dando uma nova oportunidade. E embora já nos conheçamos há algum tempo, me surpreendi como da primeira vez ao contemplar Seu Amor infinito e incondicional, me recebendo como se nem soubesse como tenho Te negado.

Compartilho minha oração para que a esperança alcance mais alguém que a tinha perdido.


"Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança." Romanos 15:4

"Ele mostrou a você, ó homem, o que é bom e o que o Senhor exige: Pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente com o seu Deus." - Miquéias 6:8

"Embora eu tenha caído, eu me levantarei. Embora eu esteja morando nas trevas, o Senhor será a minha luz. Por eu ter pecado contra o Senhor, suportarei a sua ira, até que ele apresente a minha defesa e estabeleça o meu direito. Ele me fará sair para a luz; contemplarei a sua justiça." - Miquéias 7:8b-9

"Quem é comparável a ti, ó Deus, que perdoas o pecado e esqueces a transgressão do remanescente da sua herança? Tu que não permaneces irado para sempre, mas tens prazer em mostrar amor. De novo terás compaixão de nós; pisarás as nossas maldades e atirarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar." - Miquéias 7:18-19

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Devedores de Amor




Convidado por um dos fariseus para jantar, Jesus foi à casa dele e reclinou-se à mesa. Ao saber que Jesus estava comendo na casa do fariseu, certa mulher daquela cidade, uma ‘pecadora’, trouxe um frasco de alabastro com perfume, e se colocou atrás de Jesus, a seus pés. Chorando, começou a molhar-lhe os pés com as suas lágrimas. Depois os enxugou com seus cabelos, beijou-os e os ungiu com o perfume. Ao ver isso, o fariseu que o havia convidado disse a si mesmo: "Se este homem fosse profeta, saberia quem nele está tocando e que tipo de mulher ela é: uma ‘pecadora’". Respondeu-lhe Jesus: "Simão, tenho algo a lhe dizer". "Dize, Mestre", disse ele.

"Dois homens deviam a certo credor. Um lhe devia quinhentos dinheiros e o outro, cinqüenta.
Nenhum dos dois tinha com que lhe pagar, por isso perdoou a dívida a ambos. Qual deles o amará mais?" Simão respondeu: "Suponho que aquele a quem foi perdoada a dívida maior". "Você julgou bem", disse Jesus. Em seguida, virou-se para a mulher e disse a Simão: "Vê esta mulher? Entrei em sua casa, mas você não me deu água para lavar os pés; ela, porém, molhou os meus pés com as suas lágrimas e os enxugou com os seus cabelos. Você não me saudou com um beijo, mas esta mulher, desde que entrei aqui, não parou de beijar os meus pés. Você não ungiu a minha cabeça com óleo, mas ela derramou perfume nos meus pés.
Portanto, eu lhe digo, os muitos pecados dela lhe foram perdoados, pelo que ela amou muito. Mas aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama". Então Jesus disse a ela: "Seus pecados estão perdoados". (...) Jesus disse à mulher: "Sua fé a salvou; vá em paz". – Lucas 7:36-50
 



Para discussão:

1-        Na passagem retratada por Lucas Jesus foi jantar na casa de Simão, mas foi surpreendido por uma mulher. Qual foi a reação de Simão? Por que reagiu dessa forma?
2-        O que pode ter motivado a mulher? Por que Jesus considerou tanto sua atitude?
3-        Foram as ações praticadas pela mulher que lhe garantiram o perdão aos seus pecados? O que Jesus disse, ao final, afirmando que poderia ir em paz?
4-        A parábola utilizada por Jesus ilustrava o momento que se tinha passado, e serviu para ensinar o que a Simão e aos outros convidados?

“Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 6:23

“Pois foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude, e por meio dele reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão no céu, estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz. Antes vocês estavam separados de Deus e, em suas mentes, eram inimigos por causa do mau procedimento de vocês. Mas agora ele os reconciliou pelo corpo físico de Cristo, mediante a morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e livres de qualquer acusação, desde que continuem alicerçados e firmes na fé, sem se afastarem da esperança do evangelho, que vocês ouviram e que tem sido proclamado a todos os que estão debaixo do céu.” Colossenses 1:19.23


Logo, quanto mais reconhecemos que somos pecadores, mais somos capazes de amar a Deus. E à medida que nos desfazemos do nosso orgulho, e que priorizamos Sua presença ao invés do que poderiam pensar de nós, assim conseguimos demonstrar gratidão e, consequentemente, alcançarmos a salvação pela fé em Jesus Cristo. Ao assumirmos nossos erros e nos arrependermos, entendemos o tamanho da dívida que nos foi perdoada, e o quanto foi caro o preço pago em nosso favor, uma vez que não tínhamos condições de pagá-la. Nada mais coerente, portanto, que Aquele que nos remiu, nos tenha agora por devedores, não de dinheiro, mas de Amor por Ele, e pelo nosso próximo, segundo a Sua vontade.
 


Último EBI ministrado por mim na ABU de 2ª-feira no bloco 5R-B do campus Sta. Mônica da UFU em 24/02/2014.